domingo, 4 de setembro de 2011

magic

O Mundo Mágico de Escher está desvendado no CCBB São Paulo.
A mostra reúne 95 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista e suas obras mais enigmáticas.
M. C. Escher ou Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972) ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes. O acervo da coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu Escher, na cidade de Den Haag, na Holanda – ocupa todo o prédio do CCBB-SP, alternando com experiências interativas que exemplificam os princípios aplicados nas obras e de intervenções óticas. A exposição permite que o público passe por uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos, tais como: olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela; ou ainda assistir um filme em 3D que possibilitará um divertido passeio por dentro das obras do artista gráfico. A expografia apresentará animações de algumas de suas gravuras.

Matemática + Artes

M.C. Escher não era apenas um artista estupendo em seus trabalhos por conseguir harmonizar as formas e conceitos, mas também por mais tarde ser considerado um grande matemático (Geométrico).

De acordo com a sua biografia no site Britannica:
M.C. Escher, nome de Maurits Cornelius Escher (nascido em 17 de junho de 1898, Leeuwarden, Países Baixos - morto em 27 de março de 1972), foi um artista gráfico holandês conhecido por suas impressões realísticas e detalhadas que causavam efeitos ópticos bizarros e conceituais.

De 1919 a 1922, Escher estudou na Escola de Arquitetura e Artes Decorativas em Haarlem, Países baixos, onde desenvolveu interesse em artes gráficas e trabalhou principalmente com xilogravura. Passou alguns anos viajando e esboçando Europa afora, vivendo na Itália de 1922 a 1935, e então mudando-se para Suíça e Bélgica. Nas suas impressões e desenhos desye período, Escher retratou paisagens e temas naturais em fantásticas formas de múltiplo uso, perspectivas conflituantes.


O estilo maduro de Escher emergeu depois de 1987 numa série de impressões que combinavam o realismo meticuloso com as enigmáticas ilusões de óptica. Trabalhando com litogravura e xilogravura, retratou com grande virtuosismo técnico grandes espaços impossíveis e inesperadas metamorfoses de um objeto a outro. Seus imagens eram de igual interesse para matemáticos, psicólogos cognitivos e o público em geral, e eles são reproduzidos amplamente século XX adentro.


Eu gosto de comparar o trabalho de Escher com Salvador Dali no sentido de que, nunca se vê tudo em uma primeira olhadela.
Escher gosta de trabalhar com as ilusões no sentido de que, em grande parte de suas obras, não conseguimos diferenciar a figura do fundo. Até me lembro que em 2007, em duas disciplinas da faculdade (Introdução a Superfície e Volume e Gravura, se não me engano) esse foi o primeiro artista que estudamos para termos essa ideia de que na Arte, tudo pode ser feito... De que as velhas convenções sobre figura-plano eram algo que pertenciam a períodos mais relacionados ao Renascimento, principalmente, onde a perspectiva era primordial.
Interessante observar também que Escher era uma exceção de artista porque não fazia parte de nenhuma das Escolas ou Movimentos presentes no século XX, considerando os inúmeros Manifestos e Movimentos artísticos do século XX (Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo,etc). Pelo caráter de grande parte dos seus trabalhos, podemos deduzir que ele teve sim inspiração surrealista (alguém aí consegue ver a semelhança do seu trabalho com o de Magritte e Salvador Dalí?).  
Fora que devemos citar também a influência da Arte Islâmica de preenchimento de planos (para quem pensa que esses artistas europeus criaram algo partindo do zero).

font: artecomentada.blogspot.com/2011/03/mc-escher-matematica-artes.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

m c escher.

Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.


Biografia
Escher era o filho mais novo do engenheiro civil chamado George Arnold Escher e de sua segunda esposa Sarah Gleichman. Em 1903, a família muda-se para Arnhem, Países Baixos, onde Escher pratica lições de carpintaria e piano até os treze anos.
Ele freqüentava a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde começou a estudar arquitetura e, mais tarde, artes decorativas. Em 1922 deixou a escola para se juntar a Samuel Jessurun de Mesquita, que o iniciava nas técnicas da gravura, se dedicando ao desenho, litografia e xilogravura.

Obra
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam nas mesquitas do lugar, herança das invasões árabes do passado. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens figurativas e não geométricas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M._C._Escher

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

M. C. Escher (1898 - 1970)

Mauritus Cornelis Escher, nasceu em Leeuwarden na Holanda em 1898,  faleceu em 1970  e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitectura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. 

Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que levou Mauritus a abandonar a Arquitectura e a seguir as Artes Gráficas. Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo! Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho Gráfico. Mais tarde, por razões políticas muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal. Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros. Este contacto com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e reflectem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstracto-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.

Uma homenagem ao mestre M.C. Escher

Grandes artistas vivem eternamente através de suas obras. O nome pode até ficar esquecido atrás de quadros ou embaixo de esculturas, mas a arte jamais é deixada de lado. Nas obras de M.C. Escher (1898-1970) isso fica claro. Seus desenhos servem como proteção de tela para computadores, enfeitam casas e encantam o público. Mas, poucos sabem que M.C. é abreviação de Maurits Cornelis.

O artista gráfico holândes apresenta desenhos com efeitos de ilusão de ótica. Sem qualquer tecnologia, ele nos apresenta uma linguagem 3D feita no plano bidimensional. O efeito é tão bem feito que as imagens parecem ter movimento. Abusando da geometria, o estudante de arquitetura que se apaixonou pela arte gráfica, coloca diferentes pontos de vista em uma só obra.

Como mestre do ilusionismo gráfico, Escher criou um universo fantástico, que só seria possível no papel, ou não? Um homem tentou provar que é possível trazer uma das construções do artista para o mundo real. A obra em questão é “Cachoeira”, que apresenta uma queda d’água sem começo ou fim. No vídeo, você vai poder assistir a tentativa de reproduzir essa obra.